Nós, produtores da Aproleite Sudoeste de Minas, acreditamos que produzir leite com a melhor qualidade possível seja, no mínimo, sinal de respeito ao nosso consumidor e à nossa própria cadeia produtiva.
Estamos num momento do setor leiteiro que pode ser um divisor de águas. Não tanto pelos novos parâmetros exigidos pelas Normativas 76 e 77 , pois estes, nós e muitos produtores sérios por este Brasil afora, sejam pequenos, médios ou grandes, já atendemos com folga há muito tempo. O que é notável neste momento é o posicionamento dos produtores e das indústrias. Fica claro quem tem o propósito nobre de produzir alimento e quem se vitimiza para ganhar vantagens irresponsavelmente.
Nosso recado aos colegas produtores que ainda não se adequaram às novas regras de qualidade é simples: façam o dever de casa, pois é muito fácil atendê-las. E não se contentem em simplesmente atendê-las, pois quanto melhor a qualidade do leite produzido, mais valorizados serão.
E nosso recado às indústrias, sindicatos, cooperativas, etc., que não buscaram adequação é: é perfeitamente possível ter um leite Prime como o nosso. Nestes quase 20 anos, desde a IN51, qualquer assessoria técnica básica que tivessem fornecido aos seus produtores teria mudado o quadro atual. Não é hora de atrapalhar o progresso da cadeia de leite pedindo prorrogação. É hora de tirar a máscara do “coitadismo” assumirem a responsabilidade. Com uma única visita a uma propriedade com problema, é fácil reduzir no mínimo pela metade a CBT, por exemplo.
Agora, para aqueles produtores e indústrias que não querem ou acham impossível se adequar às “novas” regras, imploramos para que saiam. Tentem produzir outra coisa que não o leite. Não desmoralizem o setor leiteiro. Ele é importante para o Brasil. Mas de antemão já avisamos: não vai ser fácil produzir outra coisa do mesmo jeito, pois toda atividade hoje exige qualidade e responsabilidade.
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